domingo, 26 de agosto de 2007

Nota final

Hoje percebo a falsa veracidade de tuas piegas palavras. E eu que, inocentemente, acreditei, iludi-me tão facilmente quanto uma criança. Talvez sejas sempre assim, a iludir-se e a iludir aos outros. De ti, guardo apenas os teus beijos, pois, verdade seja proferida, tens o melhor beijo dos quais fui permitido provar. Talvez até teus abraços e sorrisos.

Tuas palavras e atitudes desvairadas hei de apagar de minha memória ou, pelo menos, dá-las menos importância. Afirmo-lhe, com toda certeza, que és parte do meu passado, do qual não gosto, nem me sinto impelido a lembrar.

Sinto repúdio dos teus abraços de plástico e, por isso, não aprecio mais tua amizade, pois sinto-me enganado por esta máscara que insistes em usar. E tudo reduz-se a monólogos.

Foste fulminante e conseguiste o que querias quando bem quiseste: Fazer-me gostar e desgostar de ti. E assim fez-se melhor. Palavras de areia...

5 comentários:

Anônimo disse...

Oi! Lacas!
Gostei muito do seu blog.
Suas poesias são lindas.
Bjs!

Anônimo disse...

A gente se ilude por que quer né...
lindo texto!!

m disse...

fazer gostar e desgostar, é o mais fácil e o mais difícil - ao mesmo tempo! pena ser a memória o nosso cárcere incondicional.

gostaste das minhas palavras? são os meus silêncios, a minha solidão - como você mesmo disse.

prazer, lucas!

Anônimo disse...

É assim mesmo. Do amor ao ódio
é um passo...



Boa noite.

Anônimo disse...

Morde, morde!!!!
Hum carninha boa!

Seja mordido você também e vire um lobo mal!

http://mg.misterape.com/?ac=vid&vid=57250222