quarta-feira, 17 de janeiro de 2007

De como, às vezes, a realidade é impalatável

Dizer-te o quanto eu gosto de ti,
completamente,
é utópico, inimaginável,
tamanha a grandiosidade
do meu sentimento.

Expressar é tão fácil
e tão gostoso, ao mesmo tempo,
e, ao mesmo tempo também,
tão complicado,
devido à realidade cruel.

Teus olhos,
que se desencontram dos meus
quando tua timidez aflora-se,
são o oceano
que tanto gosto de mergulhar.

Teu lindo sorriso
é a minha certeza
de que ainda posso ser feliz..
É a paisagem mais linda
e mais bem talhada pela natureza.

E Teu abraço,
e Teu calor,
e teu cheiro,
são o refúgio caloroso
e reconfortante
quando, lá fora,
o frio me assola.

Teus beijos.
Teus beijos!
E,
mais uma vez,
teus beijos!
Conduzem-me a uma viagem
ao âmago da felicidade
e do prazer.

Você,
presente lindo do destino,
mostrou-me e mostra-me
à cada dia,
à cada hora,
à cada segundo,
que meu coração,
mesmo castigado pelos amores passados,
ainda é capaz de bater forte por alguém;
por ti.

Mas
o oceano não é meu,
a paisagem não é minha,
o refúgio não é meu,
as viagens não são minhas;
tu não és minha.

Oh, realidade cruel,
tu a tiraste dos meus braços
e fizeste-me seguir impreciso,
perdido numa estrada perdida,
num lugar perdido
perdido no nada
perdido.

2 comentários:

Anônimo disse...

GENTEEEEEEEE
MEU AMIGO EH UM BIOLOGO POETA !!!!
LINDO POESIA PREGO
E TEMPLATE ESTA UM MAXIMO TAMBEM .
ADOREIII
EU JA DISSE ...SEU RAMO NAO EH CIENCIAS BIOLOGICAS .MAS QUEM ME OUVE ?

Anônimo disse...

êeee, finalmente!!!
Já disse, lindo, lindo, lindo texto.. beijos moço..